CORPO EM DESENCANTO - MARTINS MORAIS
CORPO EM DESENCANTO
Martins Morais
Um aperto, um afago e o apreço,
Que sobrepõe o fogo e intriga a mente escancarada;
Revira a casa do corpo
Incandesce a voz aveludada quase em eco...
E enche de lava a alma pura
Da extrema sensação pulgente,
Cheia de fel e ternura.
Um tempero adocicado de aurora
Páira nos pulmões dos apaixonados:
Que sofrem a hora da despedida,
Que amam o segundo após a chegada,
Que reviram as gavetas da vida e
Adormecem ao léu à espera da amada.
Um minuto é eterno
E etérea é a hora em que juntos os corpos se enchem,
Se encostam e tremem
- simultâneos...espontâneos...quentes...safos!!!
O corpo esbelto aos olhos doutro torna-se nuvem
E o entardecer dentro daquele tempo de graça
É quase que um universo por completo...
...em chamas...e em caos.
A paixão reluzente é mais que uma forma,
Mais que meias palavras,
Mais que meros sentimentos.
É uma inteira possibilidade de ver além de horizontes púrpuros,
Com binóculos mágicos, divinos,
A nossa própria alma que se estampa nas paredes da vida.
DIAMANTINA
WARLISSON DE FÁTIMA SANTOS
“Diamantina é uma jóia rara”
Assim começa uma canção
Quem nasceu em Diamantina é artista
Músico, poeta ou artesão!
Diamantina, uma jóia rara
Raro prazer do sim e do não
Terra onde os diamantes “deixaram tristeza”
Quantos de nós não vivemos em vão!
Diamantina, jóia rara
JK nos faz orgulho da nação
Todo ano tem a sua medalha
Mas a vida não muda não.
Diamantina rara
Cidade da loucura perdida,
Do beco do mota da vida,
Da desigualdade que assola o país!
Diamantina
Deusa da grande canção,
Dona de Minas, do País e do Mundo
Acima de tudo,
Orgulho deste cidadão!
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