Rosas amarelas
Súbita imagem de sol nascente,
na paisagem de um corpo ardente.
A fresta aberta veementemente,
rasgados lábios impertinentes.
Oh formas virgens,
marcadamente.
Contíguas telas de verso e frente.
Se acaso elas,
rosas amarelas...
Oh Deus, por Deus,
se não as têm, invente!
Teu peito é sangue.
Tua voz é ventre.
E pouco a pouco,
embriagadamente.
Um passo a frente.
Não, não,
não tente!
O equilíbrio é
apenas aparente.
Raios queimam
com intensidades diferentes.
E o amor não vinga,
impunemente.
Hugo Leonardo
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